Aquela música perseguia galáxias entre as gotas do aguaceiro.
Encostava o ouvido ao céu cinzento.
Palpava as linhas traçadas pela chuva.
Sentia nas veias o começo do crescimento das glicínias, principio de uma nova floração.
A pele perdera o cheiro do tempo.
E sempre alcançava tão pouco do universo, mesmo quando os olhos se uniam ao céu e quase chegavam à música.