Via agora a paisagem a povoar-se dos seres que havia imaginado e o meu inaginário a estender-se como paisagem.
O jardineiro cientista estudava o prazer provocado pelo cantar das aves, pela visão duma garça branca levantar voo entre as árvores e tantas outras coisas a que assistia diariamente no jardim laboratório, com a promessa de nunca revelar as suas descobertas.
Ao fim da tarde o Sol tecia teias de luz entre as oliveiras e depois enterrava o seu grande abdómem de aracnídeo na terra.
Ulisses tornado gigante caminhava ao fim da tarde pelo olival e tirava do seu saco estrelas com que semeava o céu.
Aborrecia-me pela tarde a moldar as nuvens e ainda me aborrecia mais quando não as tinha para moldar.
O cientista estava à beira duma improvável descoberta quando o rasto de fumo de um avião a jacto o fez cair no olvido.
Ulisses tropeçou num minúsculo torrão de terra, derramou as estrelas no céu que escapou assim à sua vontade: o céu tornou-se selvagem.
A paisagem escapava-se-me pelos dedos mais uma vez com a promessa de não mais se repetir, os seres imaginários fugiam de mim com ânsias de liberdade- nunca lhes a neguei.
O jardineiro cientista estudava o prazer provocado pelo cantar das aves, pela visão duma garça branca levantar voo entre as árvores e tantas outras coisas a que assistia diariamente no jardim laboratório, com a promessa de nunca revelar as suas descobertas.
Ao fim da tarde o Sol tecia teias de luz entre as oliveiras e depois enterrava o seu grande abdómem de aracnídeo na terra.
Ulisses tornado gigante caminhava ao fim da tarde pelo olival e tirava do seu saco estrelas com que semeava o céu.
Aborrecia-me pela tarde a moldar as nuvens e ainda me aborrecia mais quando não as tinha para moldar.
O cientista estava à beira duma improvável descoberta quando o rasto de fumo de um avião a jacto o fez cair no olvido.
Ulisses tropeçou num minúsculo torrão de terra, derramou as estrelas no céu que escapou assim à sua vontade: o céu tornou-se selvagem.
A paisagem escapava-se-me pelos dedos mais uma vez com a promessa de não mais se repetir, os seres imaginários fugiam de mim com ânsias de liberdade- nunca lhes a neguei.
4 Comments:
Um texto estranho...mas muito bem construido. Direi apenas que me perdi um pouco a imaginar as origens das palavras...
Tu és um mistério intenso.
Jinho
Uma liberdade repartida por momentos como sementes espelhadas em terra árida...
forte abraço
Não sei porque te digo isto, mas visto que tens sido um querido...daqui a nada vou publicar, um texto no minimo estranho, está a sair-me...passa quando puderes e lê.
Jinhos
A liberdade conforme com os nossos seres imaginários..é o que resta sim!
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