Despertar
Acabado de sair do sono mas ainda ligado ao sonho balbuciava as primeiras notas dum novo despertar.
Agora que a mente se alumiou e os desejos purpurinos foram dispersos no meu interior deserto, agora que as fragas da minha garganta se aclararam numa voz dulcíficada, os penedos que havia em mim tornaram-se planície e o horizonte tornou-se-me maior.
Mel et lac sub lingua tua.
Há mel e leite debaixo da tua lingua.
A alma das flores do campo caminha a meu lado e do seu néctar tento haurir os mistérios daquela beleza ambigua.
Estaria nesse néctar a metapoesia que queria adoptar?
Há mel e leite debaixo da tua lingua.
Tento adivinhar a proporção de leite e mel e tremo de prazer sempre que me parece adivinhá-lo.
Já desperto sorrio ao poema que acabo de escrever.
Agora que a mente se alumiou e os desejos purpurinos foram dispersos no meu interior deserto, agora que as fragas da minha garganta se aclararam numa voz dulcíficada, os penedos que havia em mim tornaram-se planície e o horizonte tornou-se-me maior.
Mel et lac sub lingua tua.
Há mel e leite debaixo da tua lingua.
A alma das flores do campo caminha a meu lado e do seu néctar tento haurir os mistérios daquela beleza ambigua.
Estaria nesse néctar a metapoesia que queria adoptar?
Há mel e leite debaixo da tua lingua.
Tento adivinhar a proporção de leite e mel e tremo de prazer sempre que me parece adivinhá-lo.
Já desperto sorrio ao poema que acabo de escrever.
13 Comments:
Há mel e leite debaixo dos teus dedos (se escreves ao pc).
Eu também sorrio ao teu poema e a ti.
Obrigada pela visita e pelo que disseste sobre a hipocrisia. Foste o único a tocar nesse ponto tão... crucial!
E o fel?...nunka está presente aí...por vezex sinto as vicissitudes do fel..
sorrio-lhe também. ao poema.
Mel e leite têm-me deliciado tantas vezes ao longo da vida. Mel, leite e outras iguarias não menos sumptuosas. Porém sobre elas não consigo (conseguirei alguma vez?) discorrer como tu. Mas continuarei a tentar.
Mais um beijo na tensão que terminará à meia-noite
Sí, no tengas dudas de que en ese néctar es donde surge la poesía. Es su esencia o la fuerza que la hace nacer.
Un beso !!
P.D.: Y perdón que confundí el otro día portugués con gallego :) Es que de verdad son muy muy parecidos. Es muy normal si pensamos lo cerquita que está la frontera de Portugal con Galicia. Yo puedo leer portugués perfectamente que entiendo bien e incluso entiendo cuando me hablan. Lo que no me atrevo es a escribirlo. Pero, me gusta mucho leerte. Es muy poético tu blog y la poesía siempre tendrá magia en todos los idiomas.
Un precioso poema, André.
Cómo llegar a tocar la poesía... ¿dónde se encuentra? ¿en quién? ¿en el que mira? ¿en lo que es mirado?
Leche y miel... sí.
Saf ;-))
Há mel e leite nas tuas palavras =)
Paro aqui pela primeira vez. Tem um espaço acolhedor e textos profundos...
Cumprimentos.
Sorrio a ti e ao teu dom para escrever...PARABÉNS!
Jinhos e bom fim de semana.
Imagina o prazer que dá ler o teu texto tão perto do momento em que, segundo o Borda d'Água tem início a Primavera! É ainda mais saboroso! Uma boa semana para ti :-)
há mel e leite na tua escrita:)
**
Este poema soube a mel e a leite e tornou-se num sorriso. Obrigada.
hola ANDRE....me he tardado en traducir...pero me ha gustado tu poesia......besos muchosssssssss......Lunaaaaa.blogia.com
Post a Comment
<< Home