Crescimento do som do céu
Aquela música perseguia galáxias entre as gotas do aguaceiro.
Encostava o ouvido ao céu cinzento.
Palpava as linhas traçadas pela chuva.
Sentia nas veias o começo do crescimento das glicínias, principio de uma nova floração.
A pele perdera o cheiro do tempo.
E sempre alcançava tão pouco do universo, mesmo quando os olhos se uniam ao céu e quase chegavam à música.
Encostava o ouvido ao céu cinzento.
Palpava as linhas traçadas pela chuva.
Sentia nas veias o começo do crescimento das glicínias, principio de uma nova floração.
A pele perdera o cheiro do tempo.
E sempre alcançava tão pouco do universo, mesmo quando os olhos se uniam ao céu e quase chegavam à música.
8 Comments:
que linda música nos dás;)
as tuas palavras, essas, já não tenho capacidade para comentar.
Lúcia*
P.S. Estou aqui : http://www.photoblog.be/MissLyliaViolet
Conheço esse sentimento nas veias, mas eu costumo sentir violetas...
Intenso e palpável como sempre e desta vez audível!
muito bom André.beijinhos
hoje, ainda há pouco, senti esse renascer. como uma aragem tépida cobrindo o frio do inverno, o inverno instalara-se preguiçoso. no meu corpo.
talvez a chuva tenha trazido o renascer do que pensara extinto.
beijos.
Tambem gosto da chuva muito.
Alice
Os vidros da janela como a folha de uma pauta...
abraço
Como siempre, André, bellas metáforas, imágenes que nos llegan con la música en este poema.
Un abrazo.
Mas quando as glicínias começaram a crescer, não conseguiu ouvir a música em todo o seu esplendor? :)
Beijos
Um arrepio, quando se sente a música da água...
Como gosto disto aqui. Lindíssimo.
:)
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