Sunday, December 17, 2006

Vozes de vento

As mãos eram a boca, os dedos em movimento sobre o papel e a pele, a voz .

As palavras vivas, condição necessária à criação, agitavam-se, rodopiavam num furor dionisíaco, ganhavam vida

Nem as mãos, nem a boca, nem os dedos, nem as palavras, eram mais meus.

10 Comments:

Blogger escritos a mão said...

mto bom teus poemas, to começando a escrever agora, espero continuar sentindo por mto tempo.

12:40 PM  
Blogger Eli said...

Quanto mais (nos) damos, mais somos, mais temos.

:)

5:03 PM  
Blogger Manuel Veiga said...

o poemas vão além da vida. soltos ganham beleza e eternidade...

6:08 AM  
Anonymous Anonymous said...

Querido André,

Que pases bonitas fiestas decembrinas en compañía de tus seres queridos. Que 2007 sea un año de salud, amor y realizaciones.

Un abrazo
Magda

3:59 PM  
Blogger agua_quente said...

Feliz Natal e um óptimo ano de 2007.
Beijos

10:13 AM  
Blogger Lágrima del Guadiana said...

Tu forma de escribir irradia magia, André. Precioso texto.
Las palabras que se mezclan con el viento, incluso nuestros silencios, dejan de pertenecernos...

Feliz Navidad, amigo, un abrazo

12:38 PM  
Blogger Nandita said...

o poeta as vezes parece so veiculo de uma força e de um prodigio maiores... tens razao, ao passar ao papel, as palavras nao sao mais tuas... sao do mundo :)
Beijo

1:38 PM  
Blogger Lucas Afonso said...

parabéns cara...muito bom seu trabalho.
eu pensei em fazer um blog também com pensamentos poemas, poesias...
e fiz. o que você acha de eu colocar seu blo nos meus links e você colocar o meu nos teus?
www.outros-sonhos.blogspot.com
da uma olhada

6:40 PM  
Blogger José Leite said...

boa poesia. visita-me e compara!

11:34 AM  
Blogger Lúzbel Guerrero said...

Me da sua licença para incluir um dos seus poemas na minha pagina?

8:53 AM  

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