Sunday, June 17, 2007

O oleiro

Já falei infinitas vezes nos mil tons de verde que as suas mãos regam entre as sombras.
Atravessavas o canavial e o canavial atravessava-te.
A água corre à sombra e toca a música dos regatos a anos-luz. Barro onde se afundam os pés, moldes de pés, moldados. Moldes donde sai o meu corpo e o teu.
Dentro de ti ganho uma nova forma.

7 Comments:

Blogger Manuel Veiga said...

gostei muito. muito belo. abraços

4:25 PM  
Blogger El cuartoscuro said...

Hermosas palabras mi dulce amigo, un beso inmenso para ti

3:38 PM  
Blogger gato_escaldado said...

Abraço.Gostei do poema. Belo

1:10 PM  
Anonymous Anonymous said...

¡Qué bello, André!

11:13 AM  
Blogger D. said...

bonito mesmo.este mexe com uma corda funda´em nós
**

3:28 PM  
Anonymous Anonymous said...

"dentro de ti ganho(...)" outra alma...

11:18 AM  
Anonymous Anonymous said...

Faltam-me os teus poemas André.
Para quando nos presenteias com a publicação de um livro?

Um abraço

7:59 AM  

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