O oleiro
Já falei infinitas vezes nos mil tons de verde que as suas mãos regam entre as sombras.
Atravessavas o canavial e o canavial atravessava-te.
A água corre à sombra e toca a música dos regatos a anos-luz. Barro onde se afundam os pés, moldes de pés, moldados. Moldes donde sai o meu corpo e o teu.
Dentro de ti ganho uma nova forma.
Atravessavas o canavial e o canavial atravessava-te.
A água corre à sombra e toca a música dos regatos a anos-luz. Barro onde se afundam os pés, moldes de pés, moldados. Moldes donde sai o meu corpo e o teu.
Dentro de ti ganho uma nova forma.
7 Comments:
gostei muito. muito belo. abraços
Hermosas palabras mi dulce amigo, un beso inmenso para ti
Abraço.Gostei do poema. Belo
¡Qué bello, André!
bonito mesmo.este mexe com uma corda funda´em nós
**
"dentro de ti ganho(...)" outra alma...
Faltam-me os teus poemas André.
Para quando nos presenteias com a publicação de um livro?
Um abraço
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