A cidade
Com os dedos desenhava janelas no ar que depois abria de par em par.
Esses grandes arranha–céus, todos eles vento, erguiam-se sem razão pelos sentidos.
Nessas estruturas invisíveis escondiam-se palavras de significados ainda por descobrir e que faziam os seres brilhar com novas luzes.
O transparente bordado de interrogações que se enroscavam na minha mente e naquele céu já só imaginação surgiam assim aos olhos de todos os que olhavam o firmamento.
O tecido questionador crescia nas mentes até que ao fecharem os olhos descobriam não haver respostas
Esses grandes arranha–céus, todos eles vento, erguiam-se sem razão pelos sentidos.
Nessas estruturas invisíveis escondiam-se palavras de significados ainda por descobrir e que faziam os seres brilhar com novas luzes.
O transparente bordado de interrogações que se enroscavam na minha mente e naquele céu já só imaginação surgiam assim aos olhos de todos os que olhavam o firmamento.
O tecido questionador crescia nas mentes até que ao fecharem os olhos descobriam não haver respostas
10 Comments:
Isso é porque as mentes complicam...as verdades são mais simples do que parecem...tenta é não te agarrar a nenhuma delas..
Tantas perguntas sem resposta...mais vale não insistir, quem sabe amanhã ;) Beijokas
Cresciam-te nos dedos pedaços do mundo...
abraço
Nos teus textos há sempre essa mistura de construção de um sonho com a realidade dos significados. As palavras estão lá sempre de alguma forma. E as interrogações. Talvez não haja respostas para algumas. beijos
Semeaste a inquietação das tuas interrogações na cidade invisível. E agora? Foste tu que criaste a cidade. :) beijos
Sempre uma seta a atravessar o objectivo e o subjetivo.
Beijo
"...até que ao fecharem os olhos descobriam não haver respostas" Pelo menos uma resposta única não existe. Tal como as verdades. A minha não é igual à tua. O que não impede de perguntar, e perguntar, e perguntar, mesmo que as interrogações se acumulem e as respostas pareçam não surgir. bj
Que cidade invisível inquietante essa que construiste! Transmitiste-lhe as tuas interrogações. E dizes que não há respostas. Será? Beijos
a verdade assume , mas nem sempre descomplica
Aceito a proposta: todos somos demiúrgos; somo-lo uns para os outros. E sempre os deixamos boquiabertos e sem palavras perante as cidades esquissadas pelos nossos dedos.
Beijo
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