Génesis
O demiurgo vomita lentos rios de infinita obscuridade sobre a sombria noite.
Revestidos os tecidos do universo por esta escuridão um imenso olho fechado espreita o interior da gruta gerada pelos segredos.
Húmido vazio.
Sopro diluído na ascensão da criação.
Por difamar a sua insuperável beleza ficou cego.
Lambido o olho por duas serpentes uma convulsão de visões restaurou-lhe o sentido desse antigo culto do belo.
As imagens romperam o fluxo do tempo e iluminaram-se de estrelas.
Revestidos os tecidos do universo por esta escuridão um imenso olho fechado espreita o interior da gruta gerada pelos segredos.
Húmido vazio.
Sopro diluído na ascensão da criação.
Por difamar a sua insuperável beleza ficou cego.
Lambido o olho por duas serpentes uma convulsão de visões restaurou-lhe o sentido desse antigo culto do belo.
As imagens romperam o fluxo do tempo e iluminaram-se de estrelas.
9 Comments:
Viva André,
Também eu...na minha Moleskine...tenho muitos segredos:)
aii...
Amei...muito melhor que o verdadeiro Génisis.
Jinhos
Gostei deste novo fôlego, desta lambidela de criação.
Beijo
Contigo estou sempre a aprender. Demiurgo...
Gostei.
Lindo poema, Demiurgo. (lo que pude entender)
Saludos.
Lindo poema, Demiurgo. (lo que pude entender)
Saludos.
Que hermoso describes el origen, el principio. Casi se puede ver al tiempo diluido para dar paso a las estrellas...
As imagens..sempre as imagens...
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