Transporte raro
Transportava no ombro uma vara de céu azul pelos brancos caminhos de caliça.
O corpo depositado à beira do raio de Sol escurecia até ao anoitecer, de estrelas no bolso roto, na fronteira do firmamento.
Buraco negro.
O Sol cortado às fatias e comido à luz do luar numa festa de pirilampos.
Nuvens rosa rasam as respostas.
O transporte do vento vinha dos olhos
Vindima de sentidos
Devorado o Sol levantou a vara de céu e na noite uma linha azul assombrou-me.
O corpo depositado à beira do raio de Sol escurecia até ao anoitecer, de estrelas no bolso roto, na fronteira do firmamento.
Buraco negro.
O Sol cortado às fatias e comido à luz do luar numa festa de pirilampos.
Nuvens rosa rasam as respostas.
O transporte do vento vinha dos olhos
Vindima de sentidos
Devorado o Sol levantou a vara de céu e na noite uma linha azul assombrou-me.
8 Comments:
Uma viagem pela vindimia dos sentidos, esse é o seu jeito de escrever. Obrigado.
Assombras-me kom as tuas peripécias imagéticas..adoro as tuas "viagens" e o teu sentido de realidade/tempo/sentir..tudo ixto se konfunde em harmonia kdo eskreves...
a tua escrita é verdadeira poesia:)
**
sabes que a tua palvar escrita canta?
bonito...
La noche, las estrellas en el bolsillo, el cielo, las nubes, el sol, el viento, la luna...
Una danza de la naturaleza a través de tu poema. Bellisimo.
Lindo! é a 1ªvez que cá venho mas virei muitas mais de certeza! todos os seus textos são magnificos, envolvem-me como um manto de veludo! Tem uma grande alma de poeta!
Viva André,
Um Céu...muito Azul...sempre Azul e renovado...o seja...assim... entre dunas de areias amarelas ou aquelas estrelas brancas desenhadas acolá;)
Sempre demiurgos os teus personagens, demiurgos apaixonados por um universos que criam e que se criam na frente deles...
'Transporte raro' me sona raro... ;)
Beijos e obrigada pelos teus comentários, meu querido
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