Thursday, October 13, 2005

V

Volantim volátil viajando com passos de chuva e deixando beijos de água nas folhas e entre elas.
Voaria num Sol quente entre as tuas pernas e o vibrátil violeta dos teus campos palpitaria erupções solares no nosso sistema.
Vento e caminho do funâmbulo voga de teia de aranha em teia de aranha e desequilibra-me a pele.
Vicejam os ramos agitados e escrevem na terra a sua linguagem vegetal.
Vê esta palavra muda, nunca dita, nunca escutada, mas fértil em sentidos.

11 Comments:

Blogger Magda Díaz Morales said...

"Dejando besos de agua...", una bella metáfora en un hermoso poema adonde nueva y afortunadamente, el erotismo lo puebla.

Un beso, André.

8:18 AM  
Blogger BlankPage said...

E...
Vem alertar os nossos sentidos nas magias condicionadas pelas tuas descrições vividas e sempiternas...j'aime ta poésie...c´est magnifique...

12:55 PM  
Anonymous Anonymous said...

poeta lendo camadas.

4:54 PM  
Blogger Magda Díaz Morales said...

Querido André, te dejé un comentario en mi post-it, en respuesta a lo de comentarios ;)

2:15 PM  
Blogger agua_quente said...

Viajei vibrante no vento das tuas palavras. :)
Beijos

3:22 PM  
Blogger Luís Filipe C.T.Coutinho said...

uma receita sem uso de medidas. o que é feito a olho fica sempre mais saboroso...

abraço

Sexta atenas?

10:00 AM  
Blogger Alphonse Zheimer said...

Boa noite caro André, tem feito o que poucos podem, uma liação de sensações e palavras sem que ninguem saiba onde começam umas e acabam outras. Obrigado.

3:39 PM  
Anonymous Anonymous said...

um v alicerçado em verdadeira poesia.

:)

5:14 PM  
Anonymous Anonymous said...

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