V
Volantim volátil viajando com passos de chuva e deixando beijos de água nas folhas e entre elas.
Voaria num Sol quente entre as tuas pernas e o vibrátil violeta dos teus campos palpitaria erupções solares no nosso sistema.
Vento e caminho do funâmbulo voga de teia de aranha em teia de aranha e desequilibra-me a pele.
Vicejam os ramos agitados e escrevem na terra a sua linguagem vegetal.
Vê esta palavra muda, nunca dita, nunca escutada, mas fértil em sentidos.
Voaria num Sol quente entre as tuas pernas e o vibrátil violeta dos teus campos palpitaria erupções solares no nosso sistema.
Vento e caminho do funâmbulo voga de teia de aranha em teia de aranha e desequilibra-me a pele.
Vicejam os ramos agitados e escrevem na terra a sua linguagem vegetal.
Vê esta palavra muda, nunca dita, nunca escutada, mas fértil em sentidos.
11 Comments:
"Dejando besos de agua...", una bella metáfora en un hermoso poema adonde nueva y afortunadamente, el erotismo lo puebla.
Un beso, André.
E...
Vem alertar os nossos sentidos nas magias condicionadas pelas tuas descrições vividas e sempiternas...j'aime ta poésie...c´est magnifique...
poeta lendo camadas.
Querido André, te dejé un comentario en mi post-it, en respuesta a lo de comentarios ;)
Viajei vibrante no vento das tuas palavras. :)
Beijos
uma receita sem uso de medidas. o que é feito a olho fica sempre mais saboroso...
abraço
Sexta atenas?
Boa noite caro André, tem feito o que poucos podem, uma liação de sensações e palavras sem que ninguem saiba onde começam umas e acabam outras. Obrigado.
um v alicerçado em verdadeira poesia.
:)
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