Estrela aberta
O silêncio era o esperma que fecundava as nossas conversas, cometa em ascensão nas nossas espinais-medula, tentativa de nos elevar a deliciosas e celestiais regiões.
Uma estrela aberta na janela fechada olha para nós enquanto fechamos os olhos ao universo.
Os chocalhos das ovelhas embalam as pálpebras dos galos que esperam pela aurora e oferecem-me a música para a invenção dos teus doces sonhos que faço subir aos limites da nossa galáxia e que depois derramo sobre o teu corpo sonhador.
No sonho a coruja castanha dizia ser uma rapariga verde e deixava desconcertado o rapaz lilás. Nos teus lábios adormecidos despertava um sorriso feito dos sonhos por mim desejados para o teu sonhar. Nesse meu sonho quem dormia afinal era eu.
Uma estrela aberta na janela fechada olha para nós enquanto fechamos os olhos ao universo.
Os chocalhos das ovelhas embalam as pálpebras dos galos que esperam pela aurora e oferecem-me a música para a invenção dos teus doces sonhos que faço subir aos limites da nossa galáxia e que depois derramo sobre o teu corpo sonhador.
No sonho a coruja castanha dizia ser uma rapariga verde e deixava desconcertado o rapaz lilás. Nos teus lábios adormecidos despertava um sorriso feito dos sonhos por mim desejados para o teu sonhar. Nesse meu sonho quem dormia afinal era eu.